Bebida mais consumida no mundo, o chá é, hoje, universal. Da cidade ou do campo, rico ou pobre, só ou acompanhado, nos quatro cantos do mundo, o homem toma chá, ainda que, nos diferentes países, cada um o faça à sua maneira. Ocidente e Oriente se conhecem, enfim, ao redor de um chá.
A China é incontestavelmente o “berço” do chá!
Hoje, como ontem, continua sendo o único país do mundo que produz e fabrica todas as “cores” de chás que, calcula-se, giram em torno de 10 mil. Uma vida inteira não seria suficiente para descobrir todos os tipos de chás!
O chazeiro chinês, cujo nome científico é Camellia sinensis, foi descoberto na China há milênios.
Conta a lenda que, certa vez, o imperador Shen Nong, o Divino Agricultor, resolveu percorrer toda a China para repertoriar todas as espécies de plantas medicinais ali existentes. Um dia, após longa caminhada pelos campos, Shen Nong adormeceu sob uma árvore. Antes, porém, sempre atento a sua saúde, teve o cuidado de colocar a água para ferver antes de bebê-la. Uma leve aragem soprou e algumas folhas da árvore caíram na água fervente do caldeirão. Ao acordar, o imperador encontrou em sua água as folhinhas em infusão. Experimentou a água e apreciou-a muitíssimo: adormecera sob um chazeiro…
No entanto, é preciso aguardar a dinastia Tang (618-907) para ver o aparecimento da palavra cha (“chá”). Até então, eram empregados os termos tu (“planta amarga”) e depois mieng (“broto”). De fato, muito rapidamente os chineses perceberam que o melhor do chazeiro eram o broto e as duas primeiras folhas mais novas.
A partir do século XIX, a cultura do chá organizou-se fora da China.
De 21 a 27 de junho acontecerá nas lojas Empório FazBem o Festival do Chá, com degustações, conteúdos e muita novidade do universo do chá. Você é nosso(a) convidado(a)!
Fonte: Livro Chá: rituais e benefícios. Autora Christine Dattner. Editora Senac.