A Quinoa é cultivada nos Andes Bolivianos há mais de 10.000 anos. Sua história vem do Império Inca, onde era considerado um “cereal milagroso” e venerado como símbolo religioso pela colonização Inca (Aymarás, Quéchuas e outras etnias).
Conhecida como “Grano Madre” ou “Grano Oro”, era a “mãe dos seres humanos” e a “mãe de todos os alimentos”, consumida desde a retirada do leite materno dos bebês até os últimos dias de vida.
Suas características nutricionais foram reconhecidas e redescobertas nas décadas de 1950 e 1960, através de estudos e pesquisas.
O Conselho de Investigações dos Estados Unidos publicou um livro de estudos sobre a Quinoa onde diz: “o segredo do tesouro perdido dos Incas não era o ouro e sim, o cultivo do alimento, que enriquece a dieta humana”.
A Quinoa é um dos alimentos mais antigos do planeta que se tem conhecimento e reúne as mais valiosas qualidades dos cereais e dos produtos lácteos em valores nutricionais, sendo até comparada ao leite materno. É encontrada na natureza nas cores branca, vermelha e preta, em grãos de aproximadamente 2,00mm de diâmetro e com textura macia e sabor suave, semelhante ao da noz.
A Quinoa tem como principal nutriente os hidratos de carbono – cerca de 72 %, a maioria na forma de amido. Contém ainda cerca de 18% de proteínas, um valor superior ao encontrado na maioria dos cereais tradicionais. Para além do maior teor em proteínas, o seu grande interesse nutricional reside na composição em aminoácidos essenciais, especialmente a lisina. A Quinoa tem quantidades notáveis de lisina e de metionina, os dois aminoácidos mais deficientes entre as proteínas vegetais. A quantidade de lisina na Quinoa é o dobro da encontrada na aveia, o triplo da do milho, e tem cinco vezes mais que o trigo.
Para a FAO-Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, a Quinoa é um dos raros vegetais completos que apresentam um balanço de aminoácidos adequado à nutrição humana. A Quinoa é avaliada pela Academia de Ciências dos Estados Unidos como o melhor alimento de origem vegetal para consumo humano. Seu valor nutritivo é tão grande que foi selecionado pela Nasa para integrar a dieta dos astronautas em voos de longa duração.
A QUINOA PRETA consiste em uma espécie que surgiu com o cruzamento de sementes de quinoa e espinafre.
O que se destaca nessa variação é a presença do lítio, ajudando a diminuir o estresse e os sintomas da depressão. Ela também conta com muitas propriedades cicatrizantes e anti-inflamatórias.
Além disso, o grão preto requer mais tempo de cozimento e tem sabor terroso. Ele pode ser adicionado em bebidas, sopas, pães e pratos com aveia.
Independentemente da cor, A Quinoa também tem ômega 3 e 6 e baixo índice glicêmico, podendo ser consumido por diabéticos e indivíduos que buscam emagrecer.
Fonte:
www.mundodaquinoa.com.br
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